17 de novembro de 2009

Entrevista com Rui Branco, presidente do Vidago FC

Mico e Castanha, jogadores muito cobiçados no campeonato distrital, ingressaram recentemente no SC Vila Real, aproveitando, assim, o mau momento do Vidago, cujo plantel se encontra agora mais reduzido. Também Bouças, que esteve ao serviço do “bila” na época passada, estando agora vinculado ao Vidago, ameaçou sair do clube, um dado ainda confirmado pelo jogador, mas mais tarde desmentido pela direcção.

Rui Branco, presidente do Vidago FC, negou quaisquer indícios de crise associados ao seu emblema, desmentindo ainda a saída do avançado Bouças, num entrevista ao programa “Grande Área”, da Rádio Clube Aguiarense.

“O Bouças ainda é atleta do Vidago e está a 100 por cento connosco. Eu e ele tivemos uma conversa e ele tem todas as condições para continuar no clube, o que fez não foi o mais correcto, mas isso já está ultrapassado”, referiu o dirigente.

Relativamente ao técnico Júlio Batista, Rui Branco realçou a separação entre a amizade entre ambos e o seu trabalho como treinador, garantindo que se tivesse que o dispensar, “não pensaria duas vezes”. “O Júlio está a fazer um bom trabalho, como todos os treinadores, já teve momentos bons e outros menos melhores, este é mais um deles. Não nos esqueçamos ainda que a Vidago com o Júlio a treinador já nos deu muitas alegrias”.

A origem de toda a polémica está na expectativa criada em volta da equipa, que esta pré-época realizou algumas contratações avultadas, elevando a exigência por parte da massa associativa. Quanto a este assunto, o presidente do Vidago não sente que tem necessidade de se afirmar como candidato ao título e afirma que o “orçamento da época passada é superior ao valor investido no plantel da presente temporada”.

No passado domingo, o Vidago acusou este mau momento e sofreu nova derrota, desta vez diante o Abambres (5-3), o que o empurrou para o sétimo lugar do campeonato da Divisão de Honra AFVR.

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