25 de maio de 2010

VIII Encontro Nacional de Caminheiros da Casa do F.C.PORTO de Vila Pouca de Aguiar

VIII Encontro Nacional de Caminheiros
da Casa do F.C.PORTO de Vila Pouca de Aguiar
Vila do Conde » Cubas » Valoura

30 Maio/2010 - Programa:




08.00 – Abertura de Secretariado (casa do F.C. Porto de V.P.A.)

09:00 – Deslocação para a localidade de Vila do Conde

09:30 – Início da Caminhada Centro Social de Vila do Conde
– Pausa em Cubas e “Mata-Bicho”
– Ida a Valoura e regresso a Vila do Conde

14:00 – Convívio gastronómico com animação musical
– Entrega de lembranças aos grupos representados

Inscrições na Casa do F.C.P.
934 987 777 968 815 243 967 476 433 259 403 031

fcpvpa@sapo.pt lpaguiarense@hotmail.com

Características:

Caminhos – rurais e de montanha
Distância marcha – 12 Km
Dificuldade – moderada
Tipo de percurso – Natureza, Paisagístico-Cultural
Apoio logístico ao longo do percurso

Descrição do Percurso:

Mil nascentes brotam da monumental natureza

Pela encosta da serra da Padrela são incontáveis as nascentes de água que podem ser apreciadas na íngreme escarpa com cerca de mil metros de altitude onde vivem em harmonia o bosque e a floresta. É daqui que a vista descansa sobre o vale de Valoura. O início do percurso é feito pelo núcleo rural de Vila do Conde onde alminhas e fontes integram os caminhos por entre o casario. Os dois elementos são sinais do que se há-de seguir pela trilha.

A subir até ao alto do povo de Vila do Conde vão surgindo as cruzes de um calvário histórico que entra pelo bosque adentro e já as nascentes que desfilam pelos canais de água revitalizam a mente de um sacrifício libertador. É a transição de sistemas agrícolas para florestais, uma forte característica da freguesia na qual se pode observar Poupas, Mocho-galego ou o Pombo torcaz. E mais altaneira, por entre o Castelo dos Mouros, a Águia de Asa-redonda. Javali, coelho ou corça são alguns dos distintos residentes. A diversidade é perceptível na forte presença de sobreiros, oliveiras, castanheiros, carvalhos, pinheiros e amieiros.

Regressam as fontes e chegamos a Cubas. Bem no meio da aldeia, os minguados habitantes recebem-nos felizes e partilham este ninho de montanha. A natureza telúrica atinge o seu ponto mais alto com os olhos a abraçarem outros montes de uma paisagem profunda e singular. Com mais energia no corpo e na alma é hora de agradecer a Santa Bárbara e partir por entre as oliveiras e começar a descer ladeado de fragas e riachos que brincam sob as fragas e, como os caminheiros, também acompanham o relevo até ao vale e à localidade de Valoura. Igreja, cruzeiro, relógio de sol e fontes são alguns dos elementos que merecem a atenção do caminhante que, de volta ao vale, verá mais à frente a azenha ou o moinho histórico que lembram que estamos ao lado da Ribeira do Freixo, dos choupos, e dos terrenos chegados à capela que abençoa o casario de Vila do Conde.