18 de abril de 2010

Bombeiros VPA 0-3 Diogo Cão
Meias-Finais Taça Distrital Futsal Feminino

A final da Taça Feminina será vila-realense.

Depois de a Associação Flaviense ter faltado ao seu compromisso, no recinto do Alves Roçadas (uma má decisão dessa equipa que não enobrece o futsal feminino nem o "fair-play" por que todos devemos esforçar-nos), apurando automaticamente esta equipa para a final, a Diogo Cão libertou-se da formação dos Bombeiros Voluntários aguiarenses, vencendo-a, com naturalidade, dado que as jogadoras de Filipe Rodrigues foram sempre mais fortes, mais objectivas e com um fio de jogo colectivo assinalável, ainda que nela tenham sobressaído duas grandes jogadoras (em qualidade e não em envergadura, porque elas até nem eram as mais fortes): a n.º 10, Tânia (marcou o primeiro e o terceiro golos e deu um "festival de bola" que, só por si, justificou a ida ao pavilhão dos Bombeiros de Vila Pouca de Aguiar) e a n.º 77, Filipa, que (passe a expressão, nada aconselhável para atletas femininas) deu "água pela barba" à defesa local, também "molhando a sopa", ao ser a autora do segundo golo, com uma codícia extraordinária.

No meio disto, até pode parecer que as "bombeiras" tiveram um desempaenho baixo. Não foi assim. As pupilas de Telmo Fradeira estiveram muito bem e até nem mereciam uma derrota tão severa, a qual se explica por dois erros de desconcentração das atletas locais, na segunda parte, dando origem a dois golos que "mataram" o desafio.

As aguiarenses foram mais individualistas do que as suas adversárias e estiveram perdulárias. Especialmente Simone e Rita (jogadoras de boa qualidade e de boa estampa atlética) também poderiam ter marcado, mas não o conseguiram. E a guarda-redes aguiarense, Heloísa, esteve ainda em grande plano. Por isso, a vitória da Diogo Cão foi merecida.

De referir o desportivismo que reinou entre as jogadoras e o público, pelo que a arbitragem de Hugo Frades, Nuno Frades e Marco Dieguez não teve qualquer problema complicado para resolver.

Por: Agostinho Chaves