26 de maio de 2010

XXIII Volta a Trás-os-Montes e Alto Douro está em risco

Regresso atribulado

A Volta a Trás-os-Montes e Alto Douro, apresentada ontem, regressa após um ano de interregno mas já conta com alguns percalços. Praticamente metade do orçamento será gasto em despesas de policiamento, algo que coloca em risco a realização da prova.

9 mil e 90 euros é o valor que o Comando Territorial da GNR de Vila Real apresentou à organização da prova - este ano a cargo de José Santos, do Boavista Clube de Ciclismo - um valor considerado “descabido” e que terá que ser rectificado para o bem da “volta”.

Domingos Madeira Pinto, responsável pelo pelouro do desporto da Câmara Municipal de Vila Real, mostrou-se decidido a resolver a situação e promete reunir com comandante da GNR nos próximos dias. “Até segunda-feira tudo será definido”.

Segundo os responsáveis, os mais de 9 mil euros em policiamento retiram grande parte da capacidade financeira da prova, orçada em 19 mil euros, colocando 136 agentes e nove viaturas nas estradas do distrito, “praticamente um guarda por quilómetro”.

Na estrada a 5 e 6 de Junho, a 23ª edição da “Volta a Trás-os-Montes” terá um percurso mais reduzido mas nem por isso mais fácil. A primeira etapa, de 138 quilómetros, tem início às 14h30 em Vila Real, terminando em na freguesia de Vila Cova às 17h30. Está prevista, ainda, a passagem pelos concelhos de Vila Pouca de Aguiar, Ribeira de Pena e Mondim de Basto.

A segunda etapa da prova, no dia 6, arranca às10 da manhã, em Santa Marta, terminando no mesmo concelho, na freguesia de Medrões, ao cabo de 5,8 quilómetros. No mesmo dia, às 16 horas, terá lugar a última etapa da volta, que marca o regresso a Vila Real, num percurso de 70 quilómetros.

Neste evento que marca o regresso do ciclismo à região transmontana estarão presentes cinco equipas de elite e oito de sub 23, ficando prometido que, no próximo ano, a “volta” terá mais dias de prova.

FR (www.noticiasdevilareal.com)